quinta-feira, 22 de março de 2012

A um certo pescador de nuvens

Se meu compadre Finado Túlio soubesse
Encontraria Joaquim numa prece
E jamais rimaria incólume

Pois se a rima é o morrer do verso
Pulsa na poesia seu uni-inverso
E trai a verve a pô-la em limo

O jogo é das nuvens simbo-listras
No algodão que adocica lisístrara
Nas rabiolas enlaces a Polifemo

Que musa des-presaria a invocação
De um solvejo e confesso rimar em -ão
Se são soltas a-s-sistêmicos testemunhos

Carma cômico de curso carmesin à
claves claras conglomera cançãozinha
Se ao sol nonsense estima soltos punhos

Semínimas dissonantes foram assim
Quem joga ao joio semente de Joaquim.

Um comentário:

  1. *--------------------------------*
    OH MEU DEUS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
    Não consigo acreditar no que vejo!!!
    Nem nas palavras, menos ainda nos desenhos que elas estão formando!!! Você tem noção dos desenhos que elas estão formando não tem??? Claro que tem! Eu não posso tá vendo isso sozinha!!! Totalmente à fios de poesia!!! Isso é uma das coisa mais lindas que eu já vi na minha vida inteirinha!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
    Você tem noção da quantidade de felicidade que se adquire por tudo isso feito por sua pessoa??
    Pois agora tenho certeza! Joaquim é o menino mais feliz do mundo! PODERIA JURAR! Se me pedissem!
    É Lindo, Nilson! Por não saber outro jeito de dizer mais e mais bonito!

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