quinta-feira, 9 de julho de 2015

...OU COMA DOS ERROS

E, assim, o humor vai perdendo sua graça.
Ver isso e sorrir, ver isso e só me rir, se veríssimo?
E ir; os tempos são de que só é isso.

Quando gargalhadas impingem multidões à dor
e tantas outras dores fomentam comicidades,
já não é dos lábios e das contrações que vêm.
Tampouco é do absurdo ridículo sem mácula
nem sequer terá vindo do patético nonsense
ou mesmo será do ciclossilogismo.

Da perda(,) da cura(,) ao ressentimento,
das mal trapalhadas do limbo ao destino
das chagas que endossam chacinas iladas
da gosma das bocas dos beijos aos dados
de um dia de ermo do amor da metade tardia
da busca à comédia das mentes de média
dos gostos e gastos do gozo e da glosa

Virá
com cenas de sangue e sandice sem termo
com sons e sinais assinados em série
com medida  à mente em matérias inertes
Consenso de óc(d)io sem causa ou cesura

E um olho protela a crença no claustro
E a sede do riso repousa do medo
Se desse teu fruto(,) em caos não cedesse
Até que te reste, sem rir e chorar.