quarta-feira, 23 de novembro de 2016

DO IMPERATIVO ÁS CONJUNÇÕES



Não se precipite
Deixe ele preço insípido por si
De per si instância se apreciar
Se a prece
No entanto

Se lance na atitude
Sorva a seiva sem vaidade e vai
Se ver na vida só verdade e você
Sê mente
A de mais

Adicione todo o antigo
Antagonize até a ânsia – ator doa a dor
Anciã de tão dada ao gozo a negacear
Se garante
A final

Ame-se assim na amarra
Só se morre uma vez nessa vida
Some o verso e o sussurro se derrama
Semi estéril
Toda via

sábado, 12 de novembro de 2016

COM QUE FIM SE VAI?



O pior par para passar a primavera na praia
Ainda haverá in(con)sistências no acaso?
Me responda, você.

E se for dessa vida única
de onde se deve absorver
energia que se segue até seu fim?

Acro-bacias que acompanham o que acredita
Desde que apagaram a primeira luz, se ascende?
Me responda, você.

E se por essa via úmida
se ande e se eleve ao sol se ver
Todavia que se cegue até seu fim?

Reta ida troncha de adeus!
Ademais a-teus!

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

METRÔNOMO E BÚSSOLA

No chão a base
fixa
a terra gira por sob
a água
canta
o metal oscila na
gravidade
dança

Achar-se deve ser
isso