quinta-feira, 8 de maio de 2014

A pelo menos palavras



Ouve ao menos uma noite em seus olvidos
Ao ver se veja sempre, se force em versos
Eu sem mistérios e rondo e vi áreas a ler
Com solo na canção, às vezes prosa a dor
A vizinha de nós veste sangria do sono mor

Ler do infinito a retinir lemas, caras dos eus
Mais com tato que com peias que compele ao pó
Sou do passageiro e lápide expede o pranto fim
A canção que sai sem cabeça nem pede versos
A sombra se sempre missa de lágrimas de amor

A funda busca nas emendas e cacofonias
E em comendas e covas brancas a euforia ofusca
Assopre e leia!