O sonho é coisa de deuses
A vida desfaz-se em presságios.
Quem haveria de criar mundos pra suprir solidões?
Um a um, os heróis praguejam suas musas
Mas todos temos pesadelos de entreter os centauros
Ouve, na manhã, os teatros, só para loucos
Aí te farão profecias de voltar a ter asas
voarás, menino deus, voarás
Vai encontrar teus desejos afora vontades de amor
e teu gozo, fertilizará os homens
seduzirá as estações
De teu fruto sugarão o semen do prazer
E ninguém mais desprezará tua nudez
Mas exibirão teu sexo de procissão em procissão
Quem tirará a virgindade de um coração criador?
Quem ousará profanar teu óvulo de luz?
Só há tempestade quando clamo seu nome
Crescerão flores de cada estupro
Pênis, clitóris, seios e nádegas agranel
Estará instituído o amor, sem fronteiras
Nos mundos que se criarem de tua volúpia.
Viver dói! Lugares que hospedam e trafegam o Finado Túlio: de viagens e despedidas. Poemas, prosemas, contos e coisas que pretendem artes.
domingo, 25 de março de 2012
quinta-feira, 22 de março de 2012
A um certo pescador de nuvens
Se meu compadre Finado Túlio soubesse
Encontraria Joaquim numa prece
E jamais rimaria incólume
Pois se a rima é o morrer do verso
Pulsa na poesia seu uni-inverso
E trai a verve a pô-la em limo
O jogo é das nuvens simbo-listras
No algodão que adocica lisístrara
Nas rabiolas enlaces a Polifemo
Que musa des-presaria a invocação
De um solvejo e confesso rimar em -ão
Se são soltas a-s-sistêmicos testemunhos
Carma cômico de curso carmesin à
claves claras conglomera cançãozinha
Se ao sol nonsense estima soltos punhos
Semínimas dissonantes foram assim
Quem joga ao joio semente de Joaquim.
Encontraria Joaquim numa prece
E jamais rimaria incólume
Pois se a rima é o morrer do verso
Pulsa na poesia seu uni-inverso
E trai a verve a pô-la em limo
O jogo é das nuvens simbo-listras
No algodão que adocica lisístrara
Nas rabiolas enlaces a Polifemo
Que musa des-presaria a invocação
De um solvejo e confesso rimar em -ão
Se são soltas a-s-sistêmicos testemunhos
Carma cômico de curso carmesin à
claves claras conglomera cançãozinha
Se ao sol nonsense estima soltos punhos
Semínimas dissonantes foram assim
Quem joga ao joio semente de Joaquim.
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