sexta-feira, 3 de junho de 2016

À bordo todo dia em bobagens
Sob o prisma da ilusão de ótica
Sobre o abismo da ótica de ilusão
Salto-alto aos pés dos precipícios

Dos olhos vem dados
Miram flechas o escuro alvo
Diz parando ao léo a lei
obstruo óbvio objetivo

Na língua somos, todos líquidos
Nenhum beijo é mais que abraço
Nenhum braço é mais que a boca
brasa desemboca sobejante na saliva

só vejo vivo o sal se for no sol à pino
a carne seca a tez sem ter a sensatez
e você no meu olho no teu olho no meu
olho você no meu olho no teu olho e você

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