Terei de pronunciar pecados principais a vós
A mão de renunciar a dor viva em prazer
Mulher pequena metonímia imensa em caos
Como errar o alvo e ainda assim gozar?
O olho exorta o passo e finge sentimento casto
Aponto estrelas que brotam em dedos
No céu da boca, espinhas e verrugas
As mãos ensaiam sóis, universos se criam
Explodem nada mais que natimortos?
Em si, para si, gerações se vão ao chão
E haverá com quem concorrer criação
Usurpado o trono tem-se a ira
E chagas sujas mais que chamam trevas
Não vale mais leprosos que puros seres?
Alvos sacrossantos são crias críveis
E os sonhos sacrilégios sãos?
Em vão inventa a arte a culpa?
Venerar o vulnerável ou vil perdão?
Pois per-doai!
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