É miúdo o vôo que vai lento
Tudo a expandir o infinito é presságio
Mimo a escuridão e o além vagueia
Houve nas nuvens viagens em vão e vem
Aonde os versos vãos?
São transeuntes os anjos-guias
Vejo seus desejos de horizontes
Tivessem asas nos olhos e desviariam do talvez
Na ambrosia degustam a carne de Mercúrio
Mas suas mensagens se esgotam na eternidade
Pra sempre é o nojo do fim.